sábado, 5 de abril de 2014

Retro review - Croc: Legend of Gobbos








 Para esse primeiro retro review, escolhi falar do Croc: Legend of Gobbos, justamente por ser um tipo de jogo que anda em falta: platformer.




Croc: Legend of Gobbos fora produzido em 1997 pela Argonaut e publicado pela Fox. Lançado inicialmente para para o PS1, Sega Saturn e PC, teve uma versão em 2D para Gameboy Color lançada em 2000.

O jogo é o clássico platformer em 3D, no estilo Super Mario 64, Gex 2 e 3 e Spyro the Dragon. Apesar de uma atmosfera infantil, o jogo é um grande desafio, pois é difícil e um tanto longo, pois tem diversas fases. Confesso aqui que é um dos jogos mais difíceis que já joguei, o que pode ser pela minha falta de habilidade (também conhecida popularmente como noobice) na época do lançamento do game (eu tinha 11 anos).
Bom, "destrinchemos" esse game!

Enredo:

O game tem um enredo bem cliché e simples: Croc é um pequeno crocodilo, que fora encontrado, quando bebê, pelos Gobbos, que são criaturas pequeninas, esféricas e peludas - algo para se chamar de "fofo".  Croc cresceu em meio aos Gobbos.
Um certo dia, um bando de pequenos diabretes invadiu o reino dos gobbos, capturando todos eles, inclusive o rei, sob ordem do Barão Dante, uma espécie de "homem-lagarto-jacaré"  no melhor estilo King K. Rool. A partir de então, (PASMEM) Croc tem que seguir em jornada para salvar os gobbos!

Croc e Barão Dante




Mas agora, como é o jogo?

Como já dito antes, o jogo é um platformer. As fases são relativamente grandes, mas a mecânica do jogo é bem simples, porém divertida. Se resume em pular, atacar inimigos, quebrar blocos, resgatar gobbos e encontrar chaves para abrir porta trancadas.

Um dos aspectos do colorido game. O jogo parece infantil, porém o desafio é para adultos!


Os itens do jogo se resumem em  cristais (ou diamantes) que Croc coleta pelas fases. Os cristais brancos contam como "HP": se Croc coleta os cristais, eles ficam armazenados, mas se caso ele encostar em algum inimigo ou armadilha, estes cristais são perdidos, porém podem ser recuperados. Enquanto Croc tiver cristais armazenados, ele não deita, mas se caso não tiver cristais, qualquer dano recebido é uma vida pro saco.

Existem dois tipos de chaves: ouro e prata, que servem, respectivamente, para abrir portas e gaiolas para resgatar gobbos presos. Existem também as 5 gemas coloridas, que quando coletadas dentro de uma fase, podem ser usadas para abrir portas que levam à itens e ao último gobbo da fase (são 6 gobbos por fase, e o último sempre está além desta porta).

Essa porta só é aberta ao coletar os 5 cristais coloridos de cada fase.


Croc é um daqueles games que ainda apresentavam password, mesmo com a opção de utilizar o Memory Card. Então, não tem problema se você salvou errado ou simplesmente esqueceu de salvar! Aliás, com passwords, você não necessita de um memory card...

Estrutura:

A estrutura do game é aquela clássica conhecida: mundo e fases. Ao todo, são 5 mundos (ou ilhas). Os primeiros quatro mundos são seqüenciais, enquanto o quinto é secreto, sendo aberto quando as 4 peças de quebra-cabeça são coletadas (uma peça por mundo).

Os quatro mundos ou ilhas iniciais são: Ilha vulcão, ilha de gelo, ilha do deserto e o castelo do Barão Dante. Cada mundo possui 10 fases (6 fases normais, 2 fases de boss e 2 fases secretas). O quinto mundo possui apenas 5 fases, cada uma das fases é baseada num dos 4 mundos anteriores. A quinta fase é o "boss secreto" do jogo (uma versão cristalizada e gigante do Barão Dante).

Como dito anteriormente, as fases são longas, e elas apresentam um bom desafio. Isso já serve para garantir boas horas de jogo.


Aparência:

Em termos de gráfico, o jogo não deixou a desejar. Os gráficos do game são bem animados e coloridos (lembra um pouco os gráficos do Super Mario 64, um tanto melhorados), algo excelente para o ano em que foi lançado. O game tem uma boa variação de cenários, indo desde florestas, montanhas, desertos, cavernas e castelos, sendo que uma fase pode apresentar 2 ou 3 ambientes diferenciados, o que deixa o game mais dinâmico. Essa variação de paisagens é boa, pois o game não se torna enjoativo.

A variedade de cenários é grande, o que deixa o game mais interessante.

Controles e jogabilidade:

Já indo diretamente ao ponto, podemos dizer que os controles do game são porcos! Por que? Justamente pelo game usar aquele esquema de "posicionamento para andar". Diferente de outros jogos do gênero, onde você controla facilmente o personagem pelo analógico em qualquer direção, neste você precisa rotacionar Croc para avançar. Se pressionar o direcional esquerdo ou direito, você apenas "gira" o Croc, para andar, você tem de pressionar para cima ou para baixo no direcional. É possível jogar Croc no controle analógico também, apesar de não ser tão recomendado, pois não melhora em nada a liberdade de movimento (para quem não sabe, o controle analógico do PS1 nessa época era novidade e nem todos os games eram compatíveis). Pior que o movimento em terra é o movimento na água. Nadar nesse jogo é uma grande tortura!

Grande parte da dificuldade do jogo também vem dessa jogabilidade escrota. Saltar entre plataformas por exemplo chega a ser desesperador. É realmente difícil de acostumar, sem antes tirar muitos Game Over's! Existe a possibilidade de um "giro rápido", apertando um botão (no caso do ps1, era o O). Quando o botão é pressionado, Croc dá um pequeno pulo giratório, virando para o lado oposto. Isso ajuda muito quanto se está enfrentando um inimigo ou pulando plataformas quebradiças que estão posicionadas em diferentes direções. Mas relaxa, é impossível não jogar sem falar palavrões no início. A movimentação é realmente frustrante.

Com uma jogabilidade bugada, saltar plataformas é uma tarefa árdua!


Músicas e sons:

Apesar do contexto infantil, o jogo tem excelentes músicas. Existem várias versões de uma mesma música também, e elas se encaixam perfeitamente no ambiente. Os efeitos sonoros também são bons. A única coisa que irrita muito são os gritinhos de Croc. Aqueles "yahooos" e "yeepees" são de causar asco em qualquer um.

Resumindo...

Embora apresentando falhas em jogabilidade, Croc ainda é um bom game. Obviamente, temos que levar em consideração que o game fora criado em 1997, ou seja, ele é um dos primeiros games totalmente em 3D. Não se enganem com a aparência infantil do game! Ele é um desafio bem grande!

Um comentário:

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