segunda-feira, 21 de abril de 2014

O sangrento universo de Mortal Kombat - Parte 1









Franquia de sucesso, a série Mortal Kombat é referência, não só por ter popularizado a violência no mundo dos games, mas também por suas constantes inovações arriscadas e por seu enredo bizarro e ultra-irregular que ainda sim é muito interessante.



O Mortal Kombat é uma série que me marcou muito, da infância até a idade adulta. Para mim, é sempre muito legal conversar sobre ela, mesmo eu ficando muito empolgado e me embaralhando as vezes.

Sempre quis fazer uma análise da produção e do enredo do MK, mas acredito que seja impossível em apenas um post. Portanto, irei dividir em algumas partes, começando agora pelos primeiros games da série, entre os anos de 1992 e 2000. Adoraria mesmo colocar tudo num post, mas é muita coisa! Como eu tenho o defeito de ser detalhista, me sinto mal se não puder abordar tudo o que planejo. Mas mesmo assim, tentarei. Então, bora começar!

Mortal Kombat (1992)


Em 1992, os programadores Ed Boon e John Tobias tinham um projeto: criar um game focado nas artes marciais, cujo protagonista seria Jean Claude Van Damme. Por algum motivo, a participação de Van Damme não foi possível (alguns dizem que ele negou participar enquanto alguns dizem que ele não teve tempo para contribuir com o projeto). O projeto seguiu sem Van Damme, e o primeiro Mortal Kombat surgiu.

A ideia inicial de Boon e Tobias era a de fazer um game estrelando o Jean Claude Van Damme. Ainda bem que essa parceria não deu certo, pois senão não teríamos um bom game!

O primeiro Mortal Kombat contava com sete lutadores selecionáveis (Liu Kang, Scorpion, Sub-Zero, Kano, Sonya, Johnny Cage e Raiden). E notório desde o início que o game tem um foco na cultura e nas artes marciais chinesas -no caso o Kung Fu - em contrapartida à grande maioria dos games de luta produzidos por empresas japonesas, que focavam na cultura de seu país (é só bater o olho na série Street Fighter e em diversos games produzidos pela SNK, como Fatal Fury e Art of Fighting).

Mortal Kombat inovou em todos os aspectos, principalmente no quesito de gráficos e violência. O jogo utilizou filmagens com atores reais que posteriormente foram digitalizadas, dando uma profundidade sem igual ao game. A violência também se faz presente, com batalhas onde cada pequeno ataque faz com que jorre sangue para todos os lados. Com todos esses recursos, o jogo se tornou rapidamente popular e superou a grande sensação da época - o simplista Street Fighter 2.

O enredo do primeiro game é sobre o torneio de lutas chamado de Mortal Kombat (dãaa), que na verdade é muito mais do que isso. O torneio é uma maneira de garantir a paz entre diferentes mundos. O "outro mundo" (Outworld) deseja o controle sobre o Reino da Terra, e a maneira de conseguir isso é manipulando o torneio Mortal Kombat. Se caso os guerreiros da Terra perdessem, ela poderia ser dominada por Outworld e seu imperador - Shao Kahn.

A tela de seleção de personagens do primeiro MK! Temos Johnny Cage, o ator de filmes de artes marciais; Kano, um criminoso violentíssimo que chefia uma grande quadrilha, conhecida como Black Dragon; Raiden, o deus do trovão e guardião da Terra; Liu Kang, até então um clone descarado do Bruce Lee; Scorpion, o famoso ninja-espectro; Sub-Zero, o ninja com poderes de gelo, pertencente ao milenar clã Lin Kuei; e Sonya, que entrou no torneio só para capturar Kano.

Mesmo não sendo o protagonista, o lutador Scorpion talvez é o personagem mais carismático de toda a série. Não é para menos, pois ele é bem "original". Quem diabos pensaria num lutador ninja e morto-vivo ao mesmo tempo? Scorpion, quando vivia, era um ninja japonês chamado Hanzo Hasashi. Scorpion foi morto em uma luta contra Sub-Zero durante uma incursão em um templo shaolin. Todo clã de Scorpion, o Shirai Ryu, foi eliminado por Quan Chi. Após a morte, sua alma foi para o Reino Inferior. Lá, sua alma se corrompeu e ele se tornou um espectro de fogo infernal, motivado apenas pela vingança. Scorpion consegue voltar ao mundo dos vivos buscando um acerto de contas definitivo com Sub Zero e seu clã.
Scorpion é conhecido por seu ataque envolvendo a lança com a corda/corrente, com a qual ele puxa os inimigos enquanto profere sua mais famosa expressão: "Come Here". É simplesmente impossível não associar Scorpion à sua "cordinha".

Sub-Zero é talvez o personagem mais popular de Mortal Kombat, compondo o eterno "dueto gelo e fogo" com Scorpion.
Sub-Zero, no primeiro Mortal Kombat, é um assassino chinês chamado Bi-Han, que é extremamente leal ao seu clã de ninjas - o Lin Kuei, acatando todas suas tarefas sem desagradar seu grão-mestre. Seu nome é referência ao seu poder de congelar.
Sub-Zero matou Scorpion em um duelo, fazendo com que o ninja-espectro de fogo o perseguisse.
A origem dos poderes de Sub-Zero é incerta, mas é acreditado que ele descende de um clã de "criomantes" (manipuladores do frio) provenientes de Outworld. Após o primeiro torneio do Mortal Kombat, ele desaparece misteriosamente, e passa a ser substituído por seu irmão mais novo, Kuai Liang, que assume o codinome Sub-Zero.


Liu Kang é de fato o protagonista de Mortal Kombat. Ele é um monge shaolin do Templo da Ordem da Luz,  que fora incumbido de representar a Terra no torneio Mortal Kombat. Liu Kang vem de uma linhagem de monges antiga, cujo seus disciplinados membros participaram do Mortal Kombat em todas as gerações. Sua missão principal é a de derrotar Goro, que se manteve invicto por 500 anos e que foi o responsável por matar o ancestral de Liu Kang, Kung Lao.


Goro é um dos lutadores mais poderosos de Outworld, considerado o campeão mais recente do Mortal Kombat após derrotar o monge shaolin Kung Lao (o primeiro Kung Lao), ancestral de Liu Kang. Goro pertence à raça dos Shokan - criaturas de quatro braços que são metade humanos e metade dragão - que residem na província subterrânea de Kuatan, em Outworld. Goro, além de ser o príncipe dos Shokan, é o comandante das tropas de Shao Kahn, o imperador  de Outworld.

Shang Tsung é o organizador do torneio Mortal Kombat na Terra. Ele na verdade é um feiticeiro que serve à Shao Kahn e tenta de todas as maneiras manipular o torneio em favor de Outworld.
O feiticeiro possui o poder de tomar as almas das pessoas, e com isso, pode tomar a aparência de suas vítimas. Mas sua compulsão por almas, segundo o enredo oficial do jogo, é o que o mantém vivo. Como está muito idoso e decrépito, as almas lhe ajudam a prolongar a vida.
Shang Tsung é também o último chefe do primeiro MK, já que ele tenta de maneira desesperada matar aquele que derrotou o campeão Goro.


A característica mais marcante do jogo, além dos gráficos realistas feitos a partir da digitalização de atores, era a violência empregada: além do sangue jorrando durante as lutas, era possível finalizar o oponente após a luta, de uma maneira bem cruel - nasciam então os fatalities! O jogo agradou muito o público e conseguiu superar outros sucessos da época, como o famigerado Street Fighter II. 


Os fatalities são as execuções violentas que podem ser feitas após a derrota de um oponente. É essa característica que deu nome à série, tornando-a mundialmente conhecida. Mesmo com tanto sucesso, vieram as controvérsias, já que o jogo passou a ser proibido em diversos países.


Os "stage fatalities" também surgiram com o primeiro MK. No famosíssimo cenário da ponte (the pit - ou "o poço"), era possível derrubar o oponente após este ser derrotado, bastando dar um gancho. Em MK 2, existia o "The Pit 2" e no MK3, o "The Pit 3" - todos estes são cenários que apresentam uma "ponte que dá para derrubar".  Isso virou uma tradição na série Mortal Kombat, sendo que a partir do MK2, surgiram novos tipos de Stage Fatality, além das pontes em questão.
Em MK, Reptile aparecia como um personagem secreto, que só poderia ser enfrentado se certas condições fossem cumpridas (estando na quarta luta, no cenário The Pit, vencendo os dois rounds sem tomar dano e após a luta, derrubar o oponente da ponte). Reptile, em MK1, possuía as mesmas habilidades de Scorpion e Sub-Zero, como a "cordinha" e o "gelinho". Sua coloração verde pode ser uma referência não só a sua natureza "réptil", mas também por ser uma mistura das cores de Scorpion (amarelo) e Sub-Zero (azul).



Mortal Kombat 2 (1993)


Em 1993, foi lançado o Mortal Kombat II. O jogo fora tão bem recebido que serviu para de fato consagrar a série Mortal Kombat! O novo game, além dos novos personagens introduzidos (Kitana, Mileena, Jax, Kung Lao e Baraka), trouxe um aumento na violência, a partir de novos fatalities (agora dois para cada personagem), e finalizações alternativas e cômicas, como o "friendship" e o "babality".  No geral, o game só trouxe melhorias em todos os aspectos em relação ao seu predecessor.

MKII trouxe melhorias em todos os aspectos, desde a inserção de novos personagens até a jogabilidade. Jogadores desembolsaram muito para jogar essa maravilha nos arcades.


Em Mortal Kombat 2, haviam 12 personagens selecionáveis, em contrapartida aos 7 de MK1. Os novos personagens introduzidos, como Kung Lao, Kitana, Jax, Mileena e Baraka foram rapidamente aceitos pelo público, contribuindo ainda mais para o sucesso do game. Reptile, que era um personagem secreto e não-selecionável em MK1, voltou como um personagem selecionável em MK2, com ataques totalmente diferentes (não uma mistura de Sub-Zero e Scorpion).

O jogo apresentou novas possibilidades de Stage Fatality, além do famigerado ato de derrubar da ponte. Esse cenário em questão é a famosa "piscina dos mortos" (The dead pool). Após a luta, era possível "dar um caldo" no oponente no tanque de ácido, fazendo com que só o seu esqueleto voltasse a superfície. Para executar esse stage fatality, era necessário usar um uppercut, enquando segurava os botões de chute baixo e chute alto.  Para os demais cenários, os Stage Fatalities tinham comando próprio para cada personagem, e não eram executados apenas com um uppercut.

Os fatalities fizeram enorme sucesso mas geraram muita controvérsia. Então, foram inseridas finalizações alternativas e engraçadas, como o Friendship, na qual o personagem vitorioso faz um ato cômico; e o Babality, que transforma o oponente num bebê.
MK2 também introduziu personagens secretos não selecionáveis, que eram enfrentados de acordo com certas condições. Cada um dos personagens  era apenas o "palette swap" (troca de paleta de cores) de personagens existentes. Jade nada mais era do que uma "Kitana verde", Smoke e Noob Saibot utilizavam os poderes de Scorpion. Jade e Smoke eram enfrentados durante o modo single player, se o jogador vencesse a luta antes do "?" sem usar defesa. Noob Saibot só era enfrentado no modo 2 players, após a vitória de um jogador em 50 lutas.

Smoke nada mais era do que um palette swap de Scorpion. Seu nome se deve à fumaça que emana de seu corpo.

Noob Saibot, assim como aparecia em MK2. Como todos estão carecas de saber, o nome do personagem é uma zoeira com o nome dos criadores, que são escritos ao contrário Boon (Noob) Tobias (Saibot).


O segundo game se passa em Outworld, o mundo onde o novo Mortal Kombat está acontecendo. No primeiro game, o feiticeiro Shang Tsung falhou ao não conseguir conquistar a Terra para Shao Kahn. Mesmo falhando, ele recebeu uma segunda chance do imperador de Outworld, que lhe deu mais poder e restaurou sua juventude (no primeiro MK, Shang Tsung era um velhote, no MK2 ele está coisa de 50 anos mais jovem). Novamente, Shao Kahn tenta usar o torneio para conquistar a Terra.

Em MK 2 foram apresentadas as famosíssimas "ninjas femininas": Kitana, Mileena e Jade.
Kitana era a "filha adotiva" de Shao Kahn, depois que esse desposou sua mãe, a rainha Sindel e matou seu pai, o rei Jerrod de Edenia. Mileena é um clone imperfeito de Kitana, criada por Shang Tsung, sendo uma mistura de humano e tarkatan (a raça de Baraka), e esconde sua aparência horrenda com a máscara. Mileena obedece ao imperador Shao Kahn e mantém a vigilância sobre sua "irmã gêmea". Jade é vista como a guarda-costas de Kitana e faz de tudo para defendê-la. Tanto Kitana como Jade são provenientes de Edenia, um mundo que foi "anexado" magicamente à Outworld.



Shang Tsung retorna com uma aparência rejuvenescida após sua derrota em MK1. Shao Kahn deu uma segunda chance ao feiticeiro para que ele conquiste a Terra, concedendo à ele juventude e mais poder.
Baraka é um tarkatan - uma raça de criaturas bizarras encontradas em Outworld. Os tarkatans possuem uma lâmina "embutida" em seus braços, as quais eles podem sacar durante a luta. A lutadora Mileena é parte humana e parte tarkatan, pois sua boca é igualzinha à de Baraka.
O major Jackson Briggs, também conhecido por seu apelido Jax, entra no torneio com a intenção de encontrar sua parceira Sonya, que desapareceu após MK1, como também para encontrar e prender Kano.
Kintaro é o novo subboss do game, substituindo Goro. Após a morte de Goro no primeiro MK, Shao Kahn nomeia Kintaro como o chefe de suas tropas. Kintaro é um "shokan tigre", e não um "shokan dragão real" como Goro. Os shokan tigre são considerados subalternos em relação aos shokan dragões.
O nome Kintaro é baseado num personagem folclórico japonês - o "menino dourado".


Shao Kahn é o imperador de Outworld, que deseja de todas maneira conquistar a Terra e os outros mundos e governá-los com poder absoluto. Shao Kahn anexou o mundo de Edenia (de Kitana, Sindel e Jade) após Edenia perder por dez vezes o torneio Mortal Kombat para Outworld. Agora, seu próximo alvo é a Terra.
Shao Kahn é o último boss de MK2 e MK3.


O cenário de MK2 é considerado mais sombrio e bizarro, pois todo o game se passa em Outworld. Isso nos trouxe arenas que se tornaram bem populares, como a "piscina dos mortos" (the dead pool), a floresta viva (the living forest) e a arena de Shao Kahn (Kahn's Arena)



Mortal Kombat 3 (1995) - Ultimate e Trilogy (1996)


Mortal Kombat 3 foi lançado em 1995, trazendo algumas muitas mudanças que tanto agradaram, como desagradaram. MK3, diferentemente de seus predecessores, tem um contexto mais "urbano" e moderno, o que é visível nos cenários e até mesmo na interface do jogo, dando uma "leve escapada" da cultura chinesa e aproximando-se um pouco mais do ocidente (obviamente que isso iria acontecer, no enredo do jogo, as forças de Outworld invadem a Terra).

MK3 possui uma interface mais moderna e uma atmosfera mais urbana, o que foge daquele típico cenário de "artes marciais" dos dois games anteriores. Eu por exemplo, demorei para aceitar essa mudança, pois adorava aquela interface "chinesa" dos jogos anteriores.

O enredo do jogo aborda a invasão da Terra por Outworld e a possível "mescla" entre esses dois mundos, pois a fortaleza de Shao Kahn aparece no meio de uma cidade americana (aparentemente New York), assim como um portal aparece nos céus.

MK3 marca o retorno de Kano e Sonya, que estiveram ausentes em MK2. Sonya está trabalhando com Jax para derrotar as forças de Outworld que invadiram a Terra, enquanto Kano se aliou à Shao Kahn, ensinando às tropas do outro mundo como utilizar armas da Terra.
Cyrax foi um dos personagens novos que foram inseridos em MK 3. Cyrax é um ninja-ciborgue do Lin Kuei, assim como Sektor e agora Smoke.
O Lin Kuei decidiu "automatizar" seus ninjas, acreditando que assim, conseguiriam cumprir melhor suas funções. Cyrax e Sektor foram automatizados deliberadamente, enquanto Smoke foi automatizado à força. A missão dos 3 ninjas robôs nesse torneiro é a de capturar Kuai Liang, o Sub-Zero mais jovem, pois este traiu o Lin Kuei.


Sub-Zero (Kuai Liang) retorna, mas dessa vez sem máscara, pois ele se desvinculou do clã Lin Kuei e fora jurado de morte por isso. Ele se alia com os guerreiros da Terra, mas ao mesmo tempo, ele tem que lidar com os ciborgues de seu antigo clã lhe perseguindo. A causa de sua traição não é clara, mas talvez seja porque ele se recusou à se submeter à automação, ou porque o Lin Kuei prestava serviços para Shao Kahn e Outworld.
Sindel é a rainha de Outworld e a esposa de Shao Kahn, mãe de Kitana. A rainha Sindel governava o mundo de Edenia com seu marido Jeirrod, até que Outworld o invadiu e o anexou. Kahn matou Jeirrod e se casou com Sindel. Mas após alguns anos, Sindel morreu, mas ela reencarnou em uma outra mulher. Shao Kahn, por meio de uma "lavagem cerebral mágica", fez com que a Sindel renascida esquecesse seu passado como rainha de Edenia e que jurasse lealdade extrema ao imperador.

Sheeva é uma shokan-dragão real, assim como Goro. Ela foi escolhida por Shao Kahn para ser a protetora da rainha Sindel.

Jax retorna em MK3 com implantes biônicos no braços, que segundo a primeira timeline (anterior ao MK de 2011), fora deliberadamente implantados, a fim de aumentar sua força.
Shang Tsung retorna mais uma vez, para auxiliar na tomada da Terra por Shao Kahn. Os criadores, numa entrevista revelaram que se baearam em Alice Cooper para fazer a nova artwork do feiticeiro.

Nightwolf, o famoso "índio do MK", apareceu pela primeira vez em MK3. Nightwolf é o xamã de sua tribo, que usará seus poderes para proteger a Terra e seu povo das forças de Outworld.
Kurtis Stryker era um policial que se vê preso em meio ao caos gerado pela invasão de Outworld.


Após a derrota de Goro e Kintaro, Motaro é apontado como o novo líder das tropas de Outworld. Isso causa descontentamento entre os shokan, pois os centauros de Outworld são seus rivais históricos. Motaro é o novo subboss do game, e realmente difícil de derrotar! O nome Motaro, à exemplo de Kintaro, é baseado num personagem folclórico japonês, chamado de Momotaro, ou "o menino que nasceu de um pêssego".
Devido à rima dos nomes Kintaro e Motaro, muitos jogadores acreditavam que Motaro era Kintaro num "corpo de cavalo".


Shao Kahn retorna como o último boss em MK3 e mais apelão do que nunca! É nesse game que ele ganha sua famosa marreta. Shao Kahn não aceita a nova derrota de Outworld no MK2 e tenta de todas as maneiras desesperadas anexar a Terra.

A jogabilidade foi inteiramente aprimorada, com a introdução de novos movimentos, como a corrida e a inserção do sistema de combos eficiente (lógico que era possível fazer combo nos jogos antigos da série, mas agora, existem ataques comuns que se ligam, permitindo uma sequência diferenciada e interessante). Uma outra característica interessante foi a "troca de cenários" em uma luta - como por exemplo o cenário do metrô, onde se algum lutador aplicar um gancho (uppercut), o lutador atingido é mandado para o "cenário acima", que no caso, é o da rua.

O famosíssimo cenário da estação de metrô (the subway), onde que com um ganho era possível mandar o oponente para o nível acima - no caso, o cenário da rua (the street).


Uma novidade na época foi a possibilidade de "escolher seu destino". No modo de 1 jogador, você poderia escolher entre três "torres do destino", como a "novice" (novato) que era a menor; a warrior (guerreiro), um pouco maior e mais difícil e a master (mestre), que era a maior e a mais difícil de todoas. Não era só a quantia de lutadores que aumentava, a dificuldade também era maior!


"Choose your Destiny"

Dois tipos de finalizações são inseridas no jogo: o Mercy (mercê), a qual você pode "dar uma nova chance ao lutador derrotado, fazendo com que o oponente volte a vida com 1% de HP; e o Animality - na qual o personagem se transforma em um animal e executa seu oponente. Coincidentemente, para poder executar um Animality, é necessário executar o Mercy antes.

Concedendo mercê para o oponente (sim, essa imagem é do UMK3 ao invés do MK3 propriamente dito)! O Mercy só poderia ser executado no terceiro round, após derrotar o oponente. Era uma sequência padrão para todos os lutadores (baixo, baixo, baixo + corrida - com a distância de um pulo). Após o Mercy, o oponente derrotado voltava a lutar com coisa de 1% de HP (ou um pouco mais). O Mercy era o requisito principal para fazer um animality.

Kano executando seu Animality. Cada personagem se transforma em um animal diferente.

Uma outra novidade interessante foram os Kombat Kodes - os códigos inseridos durante a tela de Versus no modo para dois jogadores. Dependendo do código, ele causa um efeito diferenciado nas luta que se seguirá.

Os Kombat Kodes são mostrados na tela de Versus. Os códigos afetam a batalha que se segue. Existem códigos para desabilitar ataques, aumentar o dano dos ataques, deixar tudo as escuras e coisas do tipo...

Apesar de muitas melhorias, o jogo acabou desagradando muita gente, principalmente em relação aos personagens presentes. Mesmo com o retorno de Kano e Sonya (que estiveram ausentes em MK2) e com a introdução de personagens novos (Cyrax, Sektor, Stryker, Sindel, Sheeva, Nightwolf e Kabal), personagens tradicionais como Scorpion e Raiden não estavam presentes, e o Sub Zero apresentado no game não usava máscara, fugindo de seu estilo ninja (devido à sua saída do Lin Kuei).

A tela de seleção de personagens de MK3. O maior erro da Midway nesse game foi o de não colocar personagens bem tradicionais, como Scorpion e Raiden, o que foi alvo de muitas críticas. Apesar de tudo, os novos personagens foram bem recebidos pelo público, principalmente os ciborgues Cyrax e Sektor. O espaço com a imagem de dragão no meio da tela de personagens é onde o retrato de Smoke aparece, quando habilitado. Nas versões caseiras, é possível jogar com os bosses Motaro e Shao Kahn, no modo para 2 jogadores. Quando habilitados, os retratos de Motado e Shao Kahn aparecem de forma alternada naquele espaço do dragão.

 O mais engraçado é que Noob Saibot está presente como um lutador secreto em MK3 (da mesma maneira que em MK2) também, mas como o jogo não possui nenhum lutador "ninja", ele é inserido como um palette swap de Kano!

 Essa quebra na tradição da série foi bem repudiada e criticada, o que forçou a Midway, em 1996, a lançar a primeira expansão para o game, o Ultimate Mortal Kombat 3 (que só foi criada com a intenção de inserir os personagens ninjas). Na versão Ultimate, também foi introduzido o "Brutality", aquela finalização ultra tosca que é quase a imitação de um "Ultra Combo" do Killer Instinct.



A versão Ultimate é uma expansão de MK3, feita só para adicionar os ninjas faltantes na primeira versão e ao mesmo tempo calar a boca da crítica. Pela primeira vez, é possível controlar Jade e Noob Saibot, cada um agora apresentando golpes próprios. Outra novidade foi a inserção de Ermac, baseado no bug "error macro" de MK1 (aquele bug que deixava a roupa de Scorpion vermelha)

Pela primeira vez, é possível jogar com Jade - que agora não é uma mera "Kitana verde", tendo seus ataques próprios, e portando um bastão como arma.

Noob Saibot pode ser controlado pela primeira vez, e à exemplo de Jade, também possui seus golpes próprios (como seu teleporte apelão e sua famosa "fumaça desabilitadora").  Pela primeira vez, Noob Saibot ganha lugar no enredo: ele é um vulto que vem do Reino Inferior (Netherrealm) e é membro da Irmandade da Sombra, uma seita que cultua o deus que comanda esse mundo (Shinnok). Noob Saibot atua como uma espécie de espião para Shinnok e para o feiticeiro Quan Chi.
Podemos dizer que a estória de Noob Saibot serve como uma "ponte" entre o enredo de MK3 e do futuro MK4. Em MK Deception, para PS2, XBOX e Gamecube, é revelado que Noob Saibot é Bi-Han, o primeiro Sub-Zero - que após sua morte, no fim de MK1, se tornou esse ninja sombrio após sua ida para o Reino Inferior.


O "error macro" de MK1, que deu origem ao personagem Ermac! Segundo o enredo, Ermac é uma entidade composta de diversas almas de soldados mortos em batalha. Ele tem um "estilo Venom" de falar, já que ao invés de dizer "eu", ele diz "nós".
Ao que tudo indica, Shao Kahn ou Shang Tsung perseguiram Ermac, pois queriam o controle desse imenso monte de almas.zip

Ultimate MK3 ficou também conhecido pela inserção dos ridículos "brutalities". Não, não existe nada de legal e criativo num combo insano que sempre termina com um gancho que explode o oponente. A única coisa que o brutality serviu foi para os jogadores se gabarem ao executarem sua sequência tenebrosa de 11 botões. Até eu fiquei feliz e me achando quando eu consegui executar o me primeiro Brutality!
No mais, essa porcaria é quase uma imitação do Ultra Combo de Killer Instinct. Só não é igual porque o Brutality é feito após a derrota do oponente e o mesmo explode no final...


Ainda em 1996, a versão definitiva de MK3 é lançada - o Mortal Kombat Trilogy - que contava com todos os personagens e quase todos os cenários dos games anteriores. O game não é só um resgate de tudo, já que coisas novas são inseridas. Como por exemplo o "modo aggressor", que aumenta o dano causado pelos personagens (conforme o personagem toma dano, a palavra AGGRESSOR vai aparecendo, e quando ela se completa, o personagem ganha brilho e sombras, e passa a causar mais dano). Dois novos personagens foram introduzidos, sendo Chameleon para PS1 e Saturn e Khameleon para N64.

Logo de MK Trilogy

Carlos Pesina, o ator que fez Johnny Cage nos games, usou de seu personagem para promover o jogo de luta de uma outra empresa, sendo demitido da Midway por isso. Em Mortal Kombat Trilogy, um novo Johnny Cage fora introduzido, sendo totalmente novo em comparação aos demais lutadores, pois não poderiam utilizar a filmagem de MK2 feita por Pesina. Personagens que retornaram em MK Trilogy, como Raiden e Baraka, reutilizaram seus Sprites de MK2.
O novo Johnny Cage de Mortal Kombat Trilogy, interpretado por Chris Alexander.

Chameleon (PS1 e Sega Saturn) e Khameleon (N64). Ambos são os "ninja all-star", que usam os ataques de todos os outros ninjas, conforme mudam de cor. Chameleon engloba todos os ninjas homens, enquanto Khameleon engloba todas as ninjas mulheres. Dois personagens inúteis e ridículos, que só serviram para fazer número.

Existia uma diferença entre as versões em CD (PS1 e Sega Saturn) e cartucho (Nintendo 64).A versão em CD era definitivamente a melhor, pois contava de fato com todos os personagens da série, apesar dos Load Times constantes, que comprometiam até a habilidade de Shang Tsung em se transformar (você poderia escolher transformar em todos os lutadores, mas com loads a cada transformação, ou limitado, onde você escolhia qual personagem se transformar, mas sem load times). As versões em disco também apresentam 4 lutadores clássicos, como o Raiden e Kano de MK1, e Kung Lao e Jax de MK2.



A maravilhosa tela de seleção de personagens de MK Trilogy, para as versões PS1 e Sega Saturn. Quando eu era criança, eu costumava "pirar" de tanta euforia ao ver tantos lutadores. Eu acabei comprando meu PS1 por causa desse game!

Na versão em disco, é possível jogar com versões clássicas de alguns personagens, como Rayden e Kano (MK1) e Jax e Kung Lao (MK2). Para selecioná-los, bastava posicionar o cursor sobre um desses personagens e apertar "select".


A versão em cartucho do Nintendo 64 era bem mais limitada, devido à sua baixa capacidade de armazenamento (coisa de 10mb no máximo, em comparação aos 700mb de um CD). Isso é visível no número reduzido de personagens (os bosses Kintaro e Goro não são selecionáveis, e a versão ninja de Sub-Zero - o classic Sub-Zero - possui alguns dos golpes do Sub-Zero sem máscara - aglutinando dois personagens em 1). Porém, a versão cartucho não apresenta loads e possui um modo exclusivo de 2v2 - o que não compensa as perdas em relação à versão em disco.

A limitadíssima versão em cartucho de MKT para Nintendo 64. Mesmo sem os load times e com o modo 2v2, o jogo ainda fica chato, seja por ter menos personagens ou seja por ser muito "bugado".



Após o Mortal Kombat Trilogy, encerra-se a era 2D de Mortal Kombat!


Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero.
 


Em 1997, o primeiro spin-off de MK é lançado - O MK Mythologies - Sub Zero. É um jogo de ação, porém com a mecânica dos jogos de luta da série, e como o nome diz, é protagonizado por Sub-Zero (Bi-Han, o primeiro Sub-Zero). O jogo se passa no período antes do primeiro MK, mostrando a jornada de Sub-Zero pelos reinos dos elementos até o Reino Inferior (Netherrealm). Novos personagens são introduzidos, como Fujin, Shinnok, Quan Chi e Sareena. No mais, o game atua como uma espécie de prólogo para o Mortal Kombat 4.


Em MK Mythologies, você controla o primeiro Sub-Zero (Bi-Han, hoje Noob Saibot), em sua missão por seu clã. Segundo o enredo, o feiticeiro Quan Chi pede tanto ao Lin Kuei (clã de Sub-Zero) e ao Shirai Ryu (clã de Scorpion), para que estes roubassem o "Mapa dos Elementos" num templo Shaolin. Sub-Zero e Scorpion se encontram e Scorpion acaba sendo morto por Sub-Zero (originando a rivalidade entre os dois).

O jogo se inicia quando Bi-Han, a pedido de Quan Chi (um feiticeiro da Netherrealm) tem que invadir um templo shaolin e roubar o chamado "mapa dos elementos". Como Quan Chi também pediu a mesma missão à Scorpion, os dois acabam se encontrando e se enfrentando, o que culmina com a morte de Scorpion. Depois do retorno ao santuário do Lin Kuei, Sub-Zero descobre que todo o clã Shirai Ryu (de Scorpion) foi eliminado. E novamente, Quan Chi pede que Sub Zero se aventure pelos "templos elementais" para encontrar o amuleto do deus Shinnok.


Quan Chi é um dos novos personagens que foram apresentados nessa nova era da série MK. Ele é um feiticeiro necromante que vive na Netherrealm, o que faz dele um Oni (demônios da Netherrealm). Ele é o chefe da Irmandade das Sombras e braço direito do deus Shinnok.
Shinnok era um dos deuses anciãos, os deuses mais poderosos do universo de MK. Como Shinnok era muito ambicioso e estava querendo conquistar a Terra para si, os demais deuses isolaram-no na Netherrealm, pois ele apresentava um perigo para o equilíbrio entre os mundos. Nesse isolamento, Shinnok perdeu grande parte de seus poderes, mas ainda sim conseguiu conquistar todo o mundo, e acabou se tornando o deus de Netherrealm. Agora, ele deseja sua tão sonhada tomada da Terra.
Sareena também apareceu pela primeira vez em MK Mythologies. Ela era um Oni que juntamente com suas parceiras, Kia e Jataaka, faziam trabalhos sujos para Quan Chi. Mas Sareena decide se redimir e deseja a todo custo fugir de Netherrealm.

Tudo na verdade, não passa de um plano de Quan Chi e Shinnok, que querem tentar dominar a Terra, e Sub-Zero apenas fora manipulado em sua missão.


O jogo, apesar de ser de ação/plataforma, tem a mesma jogabilidade dos games de luta, o que torna por vezes, tudo mais difícil. As fases também são bem difíceis, o que faz o jogo ser um grande desafio.

Só quem jogou na fase do Templo do Vento sabe o quão difícil esse game é. Detalhe: é apenas a segunda fase do jogo!

Mortal Kombat 4 (1997) e Mortal Kombat Gold (1999)

A primeira versão em 3D de MK, além dos gráficos, envolve também um novo enredo. Dessa vez o foco do enredo não é Shao Kahn e suas tentativas de invadir a Terra, mas sim a ameaça que vem de Netherrealm, como Quan Chi e principalmente Shinnok. Esse novo enredo e a introdução de novos personagens sem carisma não agradaram muito ao público. Novamente, erraram ao excluir personagens considerados clássicos, como alguns ninjas e parte daqueles que foram introduzidos no MK 3.

O enredo de MK Mythologies ajuda a entender o enredo de MK4: Shinnok e sua tentativa de conquistar a Terra.
Em MK4, alguns personagens pouco carismáticos foram adicionados, como Kai, um monge shaolin da mesma ordem que Liu Kang.

Talvez o personagem menos popular de MK4 seja Jarek, aliado de Kano e membro do Black Dragon. Jarek possui as mesmas habilidades de Kano, como as facas, a "bolinha a jato" e até tem um fatality no qual mata seus inimigos com um "raio ocular" (mesmo não tendo implante nos olhos). Ao invés de criarem um personagem tão patético, deveriam ter colocado Kano no game.
Tanya é uma das caras novas de MK4. Sua estória é um tanto estranha, uma vez que ela é de Edenia e filha de um embaixador desse mundo. Tanya, de uma maneira misteriosa, se vê envolvida com Shinnok e ajudando este à invadir seu próprio mundo (que foi separado de Outworld com a derrota de Shao Kahn em MK3).
Os nomes Tanya e Sonya foram "emprestados" das duas irmãs de Ed Boon (Tania e Sonia).

Fujin é o deus do vento e aliado de Raiden. Ele entra na luta pela defesa da Terra contra Shinnok.

Reiko, com seu nome de mulher, é um violento guerreiro de Outworld que serviu tanto Shao Kahn como Shinnok. Mas Reiko não trabalha por lealdade, mas sim por total interesse. Uma de suas metas é governar Outworld.


A jogabilidade também não agradou muito, pois quiseram incluir uma tridimensionalidade similar ao Tekken, porém de maneira bem zoada! Os movimentos não fluíam bem, e só era possível dar pequenos passos no "eixo y", como uma maneira de desviar dos ataques. Então, podemos dizer que era uma "jogabilidade 3D que simplesmente não compensava"! Manter os movimentos numa perspetiva 2D (eixo x apenas) era definitivamente melhor!

Outra novidade no game é a introdução de armas. Cada personagem possui uma arma inclusa, que pode ser "equipada" executando um movimento específico. A arma pode ser usada normalmente e até mesmo "atirada" contra o oponente, fazendo com que o personagem perca a arma (se a arma não sumir da tela, ela pode ser pega novamente). Alguns cenários também apresentam objetos que podem ser pegos do chão e atirados contra o oponente.

MK 4 começou mal na era 3D! Mesmo com as novidades, como o uso de armas e recursos de cenário, o game pecou em jogabilidade. Outra característica é o retorno de alguns cenários, como a floresta viva e a toca de Goro (o qual aparece na imagem) totalmente em 3D.

Esse é o Reptile de MK4, fugindo totalmente daquele padrão ninja sem sentido. Uma novidade introduzida nesse jogo, que se manteve em diante é a diferenciação entre os personagens. Acabou o Palette Swap! Sub-Zero e Scorpion por exemplo, são personagens 100% diferentes e não uma modificação de cores de um ninja em comum.

A Midway cometeu a mesma burrada que na primeira versão de MK3 - Não inserir vários personagens tradicionais da série!

O sistema de combo sofreu uma mudança um tanto ruim, pois os ataques parecem não conectar corretamente em comparação ao MK3. Outra coisa que introduziram foi o "Maximum Damage", que permite combos que causem no máximo 40 - 45% de dano. Ao atingir essa quantidade, a mensagem "Maximum Damage" aparece na tela, arremessando os dois personagens e quebrando o combo, impossibilitando de todas maneiras um combo apelativo de 100%.

Cada personagem possui 2 fatalities e um movimento de stage fatality. Os friendships e babalities foram eliminados. Mesmo agora numa perspectiva em 3D, grande parte dos fatalities não foram criativos, e em muitos casos, a única diferença é uma câmera cinemática. Podemos dizer que Mortal Kombat entrou na era 3D da pior maneira possível.

Em 1999, uma versão melhorada de MK4 foi lançada, entitulada Mortal Kombat Gold, sendo exclusivo do Dreamcast. Nessa versão, inseriram 6 personagens clássicos (Baraka, Kitana, Mileena, Cyrax, Sektor e Kung Lao), alguns novos cenários e a possibilidade de escolher armas para os lutadores. Alguns cenários velhos receberam pequenas mudanças, mas nada grandioso.

MK Gold foi lançado para Dreamcast como uma expansão de MK4. Como todas as expansões, foi uma tentativa de corrigir os erros apresentados na primeira versão do game.

Mortal Kombat: Special Forces (2000)

O segundo spin-off da série se passa antes de MK Mythologies e foca na estória das Forças Especiais e sua eterna caça ao clã Black Dragon, liderado por Kano. É um jogo de ação em 3D com uma pitada de beat em' up e shooter, no qual você controla apenas Jax.

A missão de Jax é a de capturar os membros do Black Dragon que fugiram da prisão, como também adquirir o artefato chamado "Eye of Chitian", que tem o poder de abrir portais entre os diversos mundos.

É notório que o jogo foi feito "nas coxas", não digo só pela alta de qualidade, mas porque ele É CHATO DE VERDADE! O próprio Ed Boon reconheceu que o game é uma merda, e não é a toa que ele foi considerado um dos piores games já feitos.

Pense num jogo CHATO!

Bom, espero que tenham gostado dessa primeira parte!
Em breve, a Parte 2!

2 comentários:

  1. Parabens! Otimo post. Peço que faça a parte dois porque ficou muito bom mesmo.

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  2. otimo post, mas onde está a parte 2?

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